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sexta-feira, 30 de março de 2018

As Fases da Criança


                Atestado passado por um pediatra ressaltando as fases da criança e a importância do relacionamento pai x filho:

                 "ATESTO, por me haver sido verbalmente solicitado, que o menino Fulano de Tal, de cinco (5) anos de idade, é meu cliente desde o seu nascimento, bem como são meus clientes também suas duas irmãs, há mais de quinze (15) anos. O menino, nessa idade, está entrando numa fase importante de sua vida, no que diz respeito ao seu desenvolvimento afetivo. Esse desenvolvimento do ser humano passa por diversas fases, caracterizada por uma instância psicológica chamada Objeto Primário de Amor (OPA) que se refere à tendência afetiva básica da criança. Desde o nascimento e até os dois anos e meio (30 meses), a criança, seja menino ou menina, tem na mãe o objeto principal de seu amor, o que é fundamental para a estruturação de sua personalidade humana. A fase seguinte vai dos dois anos e meio (30 meses) aos cinco e meio anos de idade (5 ½), quando o Objeto Primário de Amor do menino é a mãe, mas não vista como mãe, mas como mulher. Ele vê no pai um rival. A finalidade desta fase é ser um ensaio de amor heterossexual. A fase que segue vai dos cinco e meio anos aos nove ou 10 (dez) anos de idade, quando o menino tem no pai o seu principal objeto de amor, sua tendência afetiva básica recai sobre a figura de seu pai. Nesta fase, o OPA da menina recai sobre sua mãe. Há uma intensa e necessária identificação do menino com seu pai. O menino se deslumbra diante de seu pai. E torna-se seu amigo incondicional, introjetando e imitando todas as suas atitudes. Introjeta, para gravar no seu inconsciente, imagens de ser homem. Imagens de ser homem esposo, de ser homem de trabalho ou não, de homem pai, de ser homem que não leva desaforo para casa, de ser homem de bom humor, ou de mau humor, etc. Todos os jeitos de ser homem, com isso moldando, dando um rumo ao seu próprio caráter e sua personalidade. Na fase subsequente, que vai dos nove (9) anos aos treze (13), quatorze (14) anos de idade, o Objeto Primário de Amor não é mais o pai ou a mãe. É o grupo. De início, essa sua tendência básica afetiva é para o grupo de meninos e mais adiante se volta para elementos do sexo oposto, as meninas. Estamos ressaltando a terceira fase descrita acima e que vai dos cinco e meio aos nove anos de idade, e durante o qual o seu relacionamento com seu pai assume uma fundamental importância. Esse relacionamento não pode ser prejudicado na sua continuidade, nem na sua qualidade, sob pena de prejuízos no desenvolvimento de sua vida afetiva, prejuízo esse que poderá se refletir na qualidade de vida, quando adulto. Por outro lado, na longa convivência com essa família, nós ficamos com uma impressão muito definida, a respeito do pai do menino em questão, no sentido de que se trata de pessoa correta, honesta, limpa nos seus negócios e nos seus demais relacionamentos, que tem demonstrado responsabilidade e desejo de ser correto e justo o melhor possível. Além disso, dedica-se, já há vários meses, em sessões semanais, em discutir e aperfeiçoar seus comportamentos, bem como dar um embasamento ao manejo o mais adequado possível às crianças, particularmente em seu filho, para este possa elaborar e compensar os sofrimentos por que está passando, e para que, por outro lado, seja melhor ajudado a desenvolver todas as suas potencialidades.

                        Porto Alegre, 30 de agosto de 1990."

sexta-feira, 23 de março de 2018

A Casa da Esquina - Família Jaeger


Essa é a casa de meus saudosos Vô Mário e Vó Iolanda. Aqui meu pai furou uma festa e conheceu minha mãe. Nessa casa nasceu minha irmã mais velha. Grandes recordações, muitas brincadeiras com meus primos. E até hoje guardo na lembrança o foguetório da Alvorada Colorada com a inauguração do Estádio Beira Rio em abril de 1969.
Enfim!!! Mas hoje trago aqui um depoimento de quem não viveu na casa, mas expressa seus sentimentos com muita propriedade. Obrigado pelas palavras, professora!!!

“Profª. Luiza Carravetta.

Prezados colegas, queridos amigos.
Acredito que todos têm uma casa da esquina.
Hoje compartilho a minha com muita ternura e saudade.
Luz e paz.

A CASA DA ESQUINA
Passei a infância e a adolescência na Vila do IAPI. Depois do primário no Grupo Escolar Gonçalves Dias, ganhei uma bolsa de estudos e fui para o colégio das freiras, o ginásio Santa Teresinha.
Saindo de casa, fazia um longo percurso a pé para chegar à escola. Como não tinha relógio, dois pontos de referência chamavam a minha atenção: o ônibus da Citral, que ia para Taquara, e a casa da esquina.
Quando o ônibus passava perto da casa da esquina, eu tinha noção de que estava no horário certo. Se ele estivesse mais próximo da vila, eu precisava apertar o passo. A minha rotina só era quebrada, quando fazia o trajeto de bonde, em dias de chuva ou quando o dinheiro da passagem permitisse.
No imaginário de guria pobre do IAPI, havia muitas fantasias sobre a casa da esquina: quem morava lá, como seria a vida daquelas pessoas que habitavam lá naquela casa enorme, de dois pisos, com aquelas bolas de cimento na frente, que tipos de cômodos havia, quais seriam os móveis.
Nunca tive inveja de nada, mas curiosidade em saber como seria viver numa casa grande, tão diferente do meu mundo, de quem vivia num apartamento de dois quartos numa metragem de 35 metros quadrados.
Há poucos dias, um grupo de ex-alunas do Santa Teresinha reuniu-se para um chá. Consegui uma brecha na agenda e fui me encontrar com as colegas de um passado distante.
O endereço do encontro era na esquina da Assis Brasil com a Emílio Lúcio Esteves.
Quando me aproximei do endereço enxerguei a padaria/confeitaria, localizada nada mais nada menos do que na casa da esquina.
Levei um choque. Fiz um “revival” de longínquas lembranças com gosto de uma vida pobre de bens materiais, mas rica de experiências. A guria do IAPI ia, finalmente, conhecer a casa da esquina.
Meu coração batia forte, mas foi serenando na medida em que eu adentrava naquele “não meu lugar”. Parecia que eu estava invadindo uma privacidade que nunca conheci.
No andar térreo, uma padaria bem sortida ocupava todos os espaços. No segundo piso, mesinhas de uma casa de chá. Num recinto separado, estava o meu grupo. Ali deveria ser um dos quartos. Havia uma toalha estampada sobre a mesa. Tudo simples, bem diferente do glamour que eu esperava.
No meu choque de realidade, voltei no tempo. Revivi, nos meus devaneios, uma noção de espaço, onde tudo parecia muito maior. Senti cheiros inconfundíveis de infância, de comida de mãe, de calor humano, de aconchego de um período de felicidade plena.
Retornar à casa da esquina me permitiu relembrar um período tão importante da minha vida. Vou deixar de lado a casa onde eu entrei. Que ela continue proporcionando encontros nos seus chás e na venda de pães, biscoitos e doces.
A minha casa da esquina continua sendo aquela, rica na minha imaginação, tecida por sonhos não vividos, mas sonhados e guardados num lugar muito especial do meu coração.

Luz e paz.”

quarta-feira, 14 de março de 2018

Os Melhores Poemas de Fernando Pessoa - 03 - O Guardador de Rebanhos


Pedimos aos leitores e colaboradores — escritores, jornalistas,  professores — que apontassem os poemas mais significativos de Fernando Pessoa. Escritor e poeta, Fernando Pessoa é considerado, ao lado de Luís de Camões, o maior poeta da língua portuguesa e um dos maiores da literatura universal. O crítico literário Harold Bloom afirmou que a obra de Fernando Pessoa é o legado da língua portuguesa ao mundo.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, em junho de 1888, e morreu em novembro de 1935, na mesma cidade, aos 47 anos, em consequência de uma cirrose hepática. Sua última frase foi escrita na cama do hospital, em inglês, com a data de 29 de Novembro de 1935: ‘I know not what tomorrow will bring’ (Não sei o que o amanhã trará).

Seus poemas mais conhecidos foram assinados pelos heterônimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro, além de um semi-heterônimo, Bernardo Soares, que seria o próprio Pessoa, um ajudante de guarda-livros da cidade de Lisboa e autor do “Livro do Desassossego”, uma das obras fundadoras da ficção portuguesa no século 20. Além de exímio poeta, Fernando Pessoa foi um grande criador de personagens. Mais do que meros pseudônimos, seus heterônimos foram personagens completos, com biografias próprias e estilos literários díspares. Álvaro de Campos, por exemplo, era um engenheiro português com educação inglesa e com forte influência do simbolismo e futurismo. Ricardo Reis era um médico defensor da monarquia e com grande interesse pela cultura latina. Alberto Caeiro, embora com pouca educação formal e uma posição anti-intelectualista (cursou apenas o primário), é considerado um mestre. Com uma linguagem direta e com a naturalidade do discurso oral, é o mais profícuo entre os heterônimos. São seus “O Guardador de Rebanhos”, “O Pastor Amoroso” e os “Poemas Inconjuntos”. Em virtude do tamanho, alguns poemas tiveram apenas trechos publicados. Eis a lista baseada no número de citações obtidas.

O GUARDADOR DE REBANHOS

Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.

Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.

Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.

Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.

Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.

E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),

É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.

sábado, 10 de março de 2018

Nietzsche para estressados - 10

As pessoas nos castigam por nossas virtudes. Só perdoam sinceramente nossos erros


O CONTRÁRIO DO AMOR não é o ódio, mas a indiferença. Quem parece nos detestar nutre, no fundo, uma admiração oculta por nós. A inveja funciona da mesma forma. A fúria do invejoso sempre se direciona para um êxito.

Schopenhauer, filósofo que inspirou Nietzsche, afirmou o seguinte a esse respeito: “A inveja dos homens mostra quão infelizes eles se sentem e a atenção constante que dão ao que fazem os demais mostra como sua vida é tediosa.

Esse argumento psicodélico revela uma questão bastante humana: nós nos sentimos parte deste mundo e ao mesmo tempo fora dele. Isso explica por que tanta gente acredita em anjos e fenômenos paranormais em geral.

Isso não quer dizer que não devemos tomar cuidado com os invejosos, que, cegos pela paixão negativa que os move, podem nos criar problemas. Como falar sobre a inveja não resolve nada – ninguém reconhece essa disfunção emocional -, o mais sensato é evitar envolver o invejoso em nossos planos, pois sua tendência inconsciente será tentar nos boicotar.

Quando falamos sobre um projeto promissor a uma pessoa dessas, ela logo trata de apontar as falhas para nos desanimar, para que não sigamos adiante. Por esse mesmo motivo, convém ocultar nossos êxitos sempre que possível. Dessa forma poupamos sofrimento e evitamos a carga emocional negativa que poderia nos atingir.


Extraído do livro "Nietzsche para estressados" de Allan Percy.

Os Melhores Poemas de Vinícius de Moraes - 07 - Soneto do Amor Total


Sobre o poeta Vinicius de Moraes escreveu Carlos Drummond de Andrade: “Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural. Eu queria ter sido Vinicius de Moraes”.

Vinicius de Moraes nasceu no Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913, e morreu na madrugada de 9 de julho de 1980, aos 67 anos, devido a problemas decorrentes de uma isquemia cerebral.

Os poemas selecionados foram publicados nos livros “Cinco Elegias”, “Poemas, Sonetos e Baladas”, “Novos Poemas”, “Novos Poemas (II)” “Pátria Minha”, Livro de Sonetos” e “Antologia Poética”.

SONETO DO AMOR TOTAL

Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

segunda-feira, 5 de março de 2018

O Popular - Luís Fernando Veríssimo


Um número recente da Veja trazia fotografias sensacionais das (como diria um inglês) “incomodações” na Irlanda do Norte. Todas eram de ganhar prêmio, mas uma me impressionou especialmente. Nela aparecia a versão irlandesa do Popular. 

É uma figura que sempre me intrigou. A foto da Veja mostra um soldado inglês espichado na calçada, protegido pela quina de um prédio, o rosto tapado por uma máscara de gás, fazendo pontaria contra um franco-atirador local. Atrás dele, agachados no vão de uma porta, dois ou três dos seus companheiros, também em plena parafernália de guerra, esperam tensamente para entrar no tiroteio. 

Há fumaça por todos os lados, um clima de medo e drama. Mas ao lado do soldado que atira, em primeiro plano, está o Popular. De pé, olhando com algum interesse o que se passa, com as mãos nos bolsos e um embrulho embaixo do braço. O Popular foi no armazém e na volta parou para ver a guerra.

Sempre pensei que o Popular fosse uma figura exclusivamente brasileira. Nas nossas incomodações políticas, no tempo em que ainda havia política no Brasil, o Popular não perdia uma. Os jornais mostravam tanques na Cinelândia protegidos por soldados de baioneta calada e lá estava o Popular, com um embrulho embaixo do braço, examinando as correias de um dos tanques. Pancadaria na Avenida? Corria polícia, corria manifestante, corria todo mundo, menos o Popular. O Popular assistia. Cheguei a imaginar, certa vez, uma série de cartuns em que o Popular aparecia assistindo ao Descobrimento do Brasil, à Primeira Missa, ao Grito da Independência, à Proclamação da República... 

Sempre com seu embrulho debaixo do braço. E de camisa esporte clara para fora das calças. (O Popular irlandês veste terno e sobretudo contra o frio. O Popular tropical é muito mais Popular.)

Não se deve confundir o Popular com o Transeunte, também conhecido como o Passante. O Transeunte ou Passante às vezes leva uma bala perdida, o Popular nunca. O Transeunte às vezes vai preso por engano, o Popular é que fica assistindo à sua prisão. O Transeunte, não raro, se compromete com os acontecimentos. Aplaude o visitante ilustre que passa, por exemplo. O Popular fica com as mãos nos bolsos e quase sempre presta mais atenção ao motociclo dos batedores do que à figura ilustre. O Transeunte pode se entusiasmar momentaneamente com uma frase de comício ou um drama na rua, e aí o Popular é que fica olhando para o Transeunte.

O Popular não tem opinião sobre as coisas. Quando o rádio ou a televisão resolvem ouvir “a opinião de um popular” na rua, sempre se enganam. O Popular nunca é o entrevistado, é o sujeito que está atrás do entrevistado, olhando para a câmara.

O Popular não merece nem os méritos nem a calhordice que a imprensa lhe atribui. Alguém que é “socorrido por populares”, outro, menos feliz, que é linchado por populares... Engano. 

Onde há um bando de populares não há o Popular. O Popular é a antimultidão. Sua única virtude é a sua singularidade. E um certo ceticismo inconsciente diante da História e das coisas. Não é que o Popular desmereça o Poder e os grandes lances da Humanidade, é que ele tem uma fatal curiosidade pelo detalhe supérfluo, um fascínio irresistível pelo insignificante. Nas revoluções, o que atrai o Popular é a estranha postura de um soldado deitado no chão, o mecanismo de um tanque, as lentes de uma câmera.

O Popular é uma figura tipicamente urbana. Não tem domicílio certo. Seu habitat natural é a margem dos acontecimentos. E - este é o seu maior mistério, a chave da sua existência - ninguém jamais conseguiu descobrir o que o Popular leva naquele embrulho. E tem mais. O dia em que pegarem um Popular para desvendarem um mistério será inútil. Vão se enganar outra vez. O Popular verdadeiro estará atrás do preso, assistindo a tudo.


Luis Fernando Veríssimo -  Este texto está no livro O Popular. - Fonte:
http://literal.terra.com.br/verissimo/porelemesmo/porelemesmo_analista.shtml?porelemesmo

sábado, 3 de março de 2018

8 traços únicos de personalidade das pessoas que gostam de ficar sozinhas



As pessoas que preferem ter um círculo de amizade pequeno e não se importam em ficar sozinhas são chamadas de solitárias.
As pessoas os veem como indivíduos muito sozinhos e depressivos. Ao contrário daqueles que realmente se sentem sozinhos, esses tipos de indivíduos, na verdade, nunca se sentem sozinhos.
Na realidade, estar na companhia de si próprio é exatamente o que faz com que eles se sintam realizados. Eles se sentem mais conectados consigo mesmos e raciocinam melhor, os fazendo mais conscientes das coisas.
É por isso que eles provavelmente prefiram ficar sozinhos.
Não é comum pessoas fazerem amizade com um solitário, principalmente porque eles são muito seletivos na escolha de quem eles serão mais íntimos. Dito isso, quais são os outros traços que caracterizam uma pessoa solitária?


1. Limites sólidos

Um solitário sempre enfatiza limites fortes e saudáveis. Eles sempre percebem que nunca estão sozinhos, mesmo se eles fossem a última pessoa viva na Terra.
Por causa disso, eles sempre respeitam os limites dos outros e esperam este mesmo respeito em troca. Se outros ultrapassam estes limites, eles serão os primeiros a lhe dizer.
Eles acreditam que se você não consegue ser fiel com você mesmo, então não pode ser fiel com os outros.

2. Lealdade

Diferente daqueles que precisam estar no centro das atenções, um solitário não almeja atenção. Mas, uma vez que eles encontram alguém com quem querem ser amigos, eles se tornam o amigo mais leal que você terá.
Eles sabem do seu próprio valor, e se acharem que você também é digno de estar presente na vida deles, eles lhe darão tudo sempre que precisar.
Isso vale para todas as áreas da vida, relacionamentos, família, amigos e trabalho.

3. Mente aberta

Só porque eles gostam mais da companhia de si mesmos que de outras pessoas, isso não significa que eles são rígidos e têm a mente fechada. É exatamente o contrário.
Eles têm a mente muito aberta e estão constantemente dispostos a novas aventuras e atividades.
Embora eles gostem de coisas novas e empolgantes, eles sempre irão garantir aquele tempo sozinhos para organizar os pensamentos antes de se ocuparem com pessoas novas.

4. Equilibrados

Quando aparecem desafios e adversidades, os solitários nunca fogem ou entram em pânico. Eles são indivíduos muito fortes e decididos.
O que os deixaram preparados em situações como essa foram seus momentos de autorreflexão.
Eles podem se sentir estressados e sobrecarregados em algumas situações, mas ao invés de perder tempo com distrações, eles passam um tempo sozinhos e recarregam suas baterias.

5. Autoconsciência

Enquanto muitas pessoas estão assustadas com suas emoções, os solitários optam por focar em si mesmos e estarem conscientes de si. Tornar-se consciente de si é uma tarefa muito difícil de realizar.
Por causa disso, ninguém os conhece melhor que eles mesmos e isso os ajuda a entender melhor as pessoas ao redor deles.
É claro que haverá momentos de depressão e ansiedade, mas os solitários sempre têm a capacidade de superar tudo isso e aprender a lição.

6. Eles valorizam o tempo

Se tem uma coisa que é extremamente importante para os solitários, é o tempo. O ativo mais importante para o sucesso na vida é o tempo, e solitários sabem muito bem disso.
Eles nunca estão atrasados, nunca desperdiçam o tempo dos outros e nunca deixam os outros desperdiçarem o seu.
Por causa da habilidade de farejar uma pessoa falsa, eles nunca irão tolerar alguém que eles sentem que tentará brincar com suas emoções.

7. Eles sabem que ninguém é perfeito

Todos possuem defeitos e maneiras de consertar esses defeitos. Então ao invés de fazer um estardalhaço com isso, eles sabem apenas ir na onda.
Solitários sempre fazem o que acham que é correto para si mesmo a para os outros e sempre garantem fazer de tudo para direcionar cada defeito.
Eles sempre são completamente honestos consigo mesmos e com outros e sempre tentarão ajudar a consertar esses defeitos.

8. Empatia

Solitários são capazes de ser simpáticos com outras pessoas na mesma medida que são com eles mesmos.
Ser capaz de sentir a tristeza dos outros pode ser uma maldição, mas solitários sabem lidar com isso.
Pelo fato de serem tão empáticos, é muito fácil para eles encontrar o lado bom em uma situação negativa. Ao invés de ficar cheio de rodeios e dar lição de moral nos amigos, eles preferem encontrar uma solução imediata.



Este artigo foi publicado no site Awebic.com em 24 de Fevereiro de 2018 e é uma tradução do Awebic do texto originalmente publicado em Providr escrito por Brandon Marji.