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sábado, 30 de junho de 2018

Tão Carente Que...

Se o churrasqueiro me pergunta: “Coração?” Eu já falo: “Que foi amor?”

Tô deixando as contas atrasarem só pra alguém me ligar…

To tão carente que assisti ao filme O Chamado e estou ansioso para receber a ligação da Samara…

Estou tão carente, que na noite passada um pernilongo começou a me chupar, nem dei um tapa nele, deixei…

Estou tão carente, que tenho acordado cedo aos sábados e fico esperando as Testemunhas de Jeová, só pra ter com quem conversar…

Estou tão carente que tô respondendo SMS da operadora dizendo: “Vou recarregar sim, te amo!!!”

Grau de carência: Curtindo o próprio status no Facebook…

Não basta estar carente, tem que fingir que dormiu no ônibus, encostar a cabeça no ombro da pessoa do lado e fingir que foi sem querer…

Estou tão carente que se eu estivesse jogando futebol e o juiz me falasse “Tu fizeste falta”, eu abraçava ele.!!!

Ando tão carente que se eu me hospedar em um hotel vou colocar na porta: “Por favor, perturbe!!!”

Nível de carência: Procurando até o par imperfeito.

Deixo as pessoas que eu amo livres. Se elas voltarem é porque engordaram, estão feias e carentes.

Tão carente, que só ia à missa para abraçar as pessoas na paz de cristo.

Nível de carência: “Nossa antivírus, que voz linda tu tens!!!”

Tava tão carente, que fui ao restaurante e a garçonete disse: “Pode fazer o pedido”. E eu respondi: “Quer casar comigo???”

Estou tão carente que nessa madrugada abri a geladeira, e quando a luz acendeu achei que fosse uma festa surpresa.

Sou carente mesmo, se está achando ruim me dá um abraço.

Estou tão carente que vi um caolho e pensei que ele estava piscando pra mim.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Narciso e o Lago – Oscar Wilde


Quase todo mundo conhece a história original (grega) sobre Narciso: um belo rapaz que, todos os dias, ia contemplar seu rosto num lago. Era tão fascinado por si mesmo que, certa manhã, quando procurava admirar-se mais de perto, caiu na água e terminou morrendo afogado. No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que passamos a chamar de Narciso.
O escritor Oscar Wilde, porém, tem uma maneira diferente de terminar esta história.
Ele diz que, quando Narciso morreu, vieram as Oreiades – deusas do bosque – e viram que a água doce do lago havia se transformado em lágrimas salgadas.
“Por que você chora?”, perguntaram as Oreiades.
“Choro por Narciso”.
“Ah, não nos espanta que você chore por Narciso”, continuaram elas. “Afinal de contas, todas nós sempre corremos atrás dele pelo bosque, você era o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto sua beleza”.
“Mas Narciso era belo?”, quis saber o lago.
“Quem melhor do que você poderia saber?”, responderam surpresas, as Oreiades. “Afinal de contas, era em suas margens que ele se debruçava todos os dias”.
O lago ficou algum tempo quieto. Por fim, disse:
“Eu choro por Narciso, mas jamais havia percebido que era belo. Choro por ele porque, todas as vezes que ele se deitava sobre minhas margens, eu podia ver, no fundo dos seus olhos, a minha própria beleza refletida”.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Nietzsche para estressados - 12


Quem é ativo aprende sozinho
COMO FILÓSOFO, NIETZSCHE passou longos períodos de solidão e isolamento. Mas ninguém precisa se transformar em ermitão nem se aproximar dos abismos da loucura, como fez o pensador no final da vida: um breve retiro de vez em quando pode ser o suficiente para assimilar o que foi vivido e preparar novos projetos.
Esvaziar o copo para voltar a enchê-lo.

O poeta espanhol Antonio Machado disse: “Quem fala sozinho espera falar com Deus um dia.” Certamente é em períodos de desconexão como esses que nos voltamos para nosso interior e somos capazes de guiar nossa sorte.

Além dos benefícios psicológicos, a medicina menciona as seguintes vantagens orgânicas de um período de solidão:

1.    Redução da pressão arterial.
2.    Diminuição do ritmo dos batimentos cardíacos e da respiração.
3.    Neutralização do estresse.
4.    Fortalecimento do sistema imunológico.
5.    Recuperação do ânimo.
6.    Estímulo da atividade cerebral.
7.    Melhora das tensões musculares.


Extraído do livro "Nietzsche para estressados" de Allan Percy.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Como se desconectar da vida digital em seis passos


Sem Internet, sem TV, sem telefone... Sem problema.

Se você comemora quando a bateria do celular acaba, cheira as páginas dos livros com romantismo e inclusive começa a olhar o micro-ondas com certa ressalva, talvez você precise de um descanso digital e um pouco de prazer na vida tradicional.


A evolução tecnológica está tão implantada na vida cotidiana que permite a substituição de tarefas entediantes por coisas mais simples e mais ágeis. As vantagens da mensagem eletrônica e instantânea, da internet em geral e dos chips instalados em inúmeras ferramentas à nossa volta são inegáveis.

Mas se ao entrar na sua cozinha você se lembra de 2001: Uma odisseia no espaço e anseia recuperar o controle sobre seu entorno, chegou a hora de regressar à vida analógica e prestar uma pequena homenagem a ela. Até que ponto o mundo digital ajuda você e desde quando ele assumiu essa parcela de sua vida em que reinavam a liberdade e o gosto por fazer as pequenas coisas?

1. Leia, viaje com a mente, mas de verdade.

Não deixe ninguém guiar por você. A televisão, o computador e o celular podem oferecer conteúdos emocionantes, mas deixam pouca margem para sua imaginação. Recupere o livro, o quadrinho, convide-se a recriar o que lê, construir ambientes, retratos, vozes e rostos.

Seja seu próprio motorista na viagem. Com certeza você se lembra de um filme baseado em um romance que tinha lido e... não era o mesmo. Sua história sempre foi melhor e a produção ignorou vários detalhes que em sua versão eram mais ricos.

2. Desenhe, escreva, modele.

Seja livre em suas criações. É possível que em alguns momentos você sinta a necessidade de usar as mãos. Claro. Toda essa superfície de pele que nos cobre pode ser uma varinha mágica. Você já tocou a argila e tentou modelar alguma coisa? O cursor é muito limitado. Manche-se, amasse, deixe seus dedos aproveitarem.

Afunde a mão na tinta, aperte um punhado de barro, deixe o giz de cera fluir sozinho. Embora o desenho, como o exercício físico, seja retroalimentado com a prática, não é necessário ser um artista. A magia é se deixar levar, curtir, recriar ideias espontâneas e tocar, tocar coisas, usar cores, organizar palavras manuscritas e encontrar a música que só você sabe. O mouse do computador é um instrumento tão restrito se o comparamos com suas mãos....

3. Corra, dance, caminhe, faça ioga, plante bananeira, suba uma montanha.

Patine, caminhe no parque. Seus pés não merecem menos que suas mãos – e movem o resto do seu corpo. Desfrute deles. Mexa-se e crie seu próprio videogame. Implique-se. A realidade virtual é muito real, mas o real é sempre muito mais autêntico. Fazer a compra via internet pode ser muito prático, mas apertar um abacate para escolher o ponto de maturidade não tem preço.

Utilize a versão on-line para o inevitável, quando o tempo é insuficiente. Aproveite uma caminhada entre as lojas para escolher o produto mais apetitoso, envolva-se nos cheiros da fruta fresca e na conversa alegre com o açougueiro.

"A realidade virtual é muito real, mas o real é sempre muito mais autêntico”.

4. Cozinhe e coma. Pare de fotografar a comida.

Pratique um relacionamento íntimo com os alimentos, mais além de publicá-los. É uma satisfação e energia para seu corpo e mente, e uma forma extra de criatividade. Você realmente se importa com o que os outros comem? Seria interessante analisar o porquê.

Uma refeição saudável e saborosa só pode ser melhorada com o ambiente certo na companhia das pessoas que sempre desejamos por perto. Saboreie, mastigue e prolongue esse momento no tempo. Uma foto nunca irá capturar essa essência.

5. Vigie seu clone digital de perto.

Atenção às redes sociais. Elas são boas para recuperar amizades, para se conectar com elas, para compartilhar momentos. Mas o melhor sempre é usá-las para facilitar esses momentos ao vivo e em cores, relacionar-se pessoalmente, conversar. Apresente seus amigos, saia para jantar, recomende o que você gosta, faça compras em grupo... E perca-se, por favor, andando e dirigindo.

Não é necessário seguir sempre o caminho traçado. Você vai descobrir novos lugares, vai fazer esporte, vai sentir a liberdade. Desligue o GPS do seu celular. Não é necessário que todos saibam onde você está em cada momento. Quando pensamos bem sobre isso, encontramos mais vantagens do que inconvenientes.

6. E se tiver desconectado completamente.

Se sua vida avança rumo ao passado, é provável que você tenha superado o famoso FOMO (Fear Of Missing Out) para sempre. Esse medo da exclusão por estar desatualizado, de modo que devemos nos conectar para não sofrer, terá ido parar em um lugar distante da preocupação cotidiana. Na verdade, a evolução do FOMO é o POMO (Pleasure Of Missing Out). A evolução digital quis recompensar com um nome esse prazer que sentimos ao permanecer deitado no sofá de casa quando você “deveria” estar em um evento social. Ou fazer biscoitos quando “deveria” estar na internet vendo o que e onde seu chefe comeu.

É o triunfo da vida privada, da pantufa e do eu com bolhas na banheira que olha com satisfação o celular desligado. O sucesso dos muffins preparados em família, com o tablet bem guardado na gaveta. É a jardinagem noturna, enquanto seu vizinho vende roupas na internet, o dia na piscina sem celular, não ter conexão no meio do mato.

Quando o homem domina a máquina, e não o contrário, a tecnologia é apenas uma ferramenta a serviço da necessidade. A virtude da revolução digital é sua capacidade de se integrar no cotidiano sem destruir a magia de ser humano.



Publicado no site https://thedailyprosper.com em 13.06.2018

sábado, 9 de junho de 2018

30 atos de vandalismo geniais


Intervenções urbanas são movimentos artísticos realizadas em espaços públicos. Muitas vezes são discretas o suficiente para não serem notadas pela maioria da população que passa apressada pelas ruas da cidade, mas quando é observada costuma gerar risadas ou uma sensação de conexão entre os membros da comunidade e o espaço urbano.

As mais inteligentes e criativas são as que se aproveitam de uma característica da calçada, muro ou placa para gerar uma segunda mensagem inusitada. Seus conteúdos não costumam ser ofensivos, e sim bem-humorados, algumas vezes gerando reflexões sobre costumes e hábitos sociais.

O mais legal sobre as intervenções urbanas é que normalmente elas não causam danos permanentes ao mobiliário urbano, e costumam ser feitas com adesivos ou papéis que podem ser removidos sem dificuldade. [Bored Panda]

Confira 30 intervenções divertidas feitas em ruas, escolas e banheiros:



1. Esta luz de banheiro ficou muito mais legal com um pequeno E.T. voltando para casa.



2. Uma simples lixeira azul virou o Cookie Monster, também conhecido como Come Come.



3. “Neste ano milhares de homens vão morrer de teimosia”, diz esta placa com campanha do governo, lembrando aos homens que eles devem realizar exames de saúde preventivos. “Não, não vamos”, diz a resposta de algum homem teimoso.



4. No Canadá as pessoas têm tanta fama de serem educadas que até o “vandalismo” é divertido e inofensivo.



5. “Por favor não mexa”.



6. “Uma em cada três cobras é uma babaca”, diz a legenda alternativa desta placa.



7. Agora sabemos como esta barra metálica ficou torta…



8. “Aplauda a água-viva”, diz o recadinho.



9. Essa doeu.



10. Uma simples faixa de pedestres fica muito mais interessante assim.



11. Este corrimão ficou infinitamente mais feliz com essa dupla escorregando na barra.



12. Algum fã do Led Zeppelin não resistiu a esta tentação.



13. “Algum vândalo?”, pergunta uma das câmeras, ao que a outra responde “nada”. Nunca saberemos se este par de câmeras bobalhonas gravou a ação dos intervencionistas ou não.



14. O perfume “Sauvage” ficou “salsicha”, com direito a um pequeno garfo com uma salsicha espetada no canto da imagem. A expressão facial de Jonhy Depp deixou a intervenção ainda mais cômica.



15. Este vândalo escreveu o que muitos pensam: comer sorvete de acompanhamento, entrada e milkshake de bebida vai acabar em diabetes e obesidade.



16. A placa de faixa de pedestres virou “cuidado, abduções alienígenas!”



17. Este letreiro do prédio de Artes Liberais virou “peidos liberais”.



18. Este hidrante amarelo ganhou algumas peças de roupa para virar minion de vez.



19. Este trem já tinha inclinação para minion, bastou um pequeno sorriso e olho para confirmar sua segunda identidade.



20. Esta tampa na calçada virou o cenário de uma partida emocionante de Pacman.



21. Já essas caixas são um pouco desastradas.



22. Caixas de telecomunicações e eletricidade ganharam personalidade com poucos traços.



23. Esta placa de “contramão” ganhou um novo sentido com a presença de um pequeno ajudante.



24. Corte aqui.



25. Enquanto alguns veem escada, outros veem um teclado de piano.



26. Esta rachadura ficou mais interessante com um mini Homem-Aranha.



27. Faixa contínua ou tomada?



28. Uma versão alternativa sobre o que causou os danos ao pequeno poste.



29. As bolinhas desse piso tátil para deficientes visuais viraram a alegria de fãs de Matrix.



30. Qualquer objeto fica melhor com olhinhos que tremem.



Publicado no site hypescience.com em fevereiro/2017.