A crônica abaixo foi
escrita e publicada em 26 de outubro de 1999. Naquela oportunidade o Grêmio já havia
sido rebaixado para a segunda divisão sete anos antes e conquistado a
Libertadores da América e o Mundial no ano de 1983 (havia dezesseis anos).
O Inter, à época em que o
comentarista esportivo publicou o presente artigo, nunca havia sido rebaixado
para a divisão inferior. Em contrapartida, não tinha tido até então a mesma
felicidade que o seu rival (Grêmio), que já ostentava a condição de
campioníssimo. Isso somente veio acontecer sete anos depois (no ano de 2006), quando o Inter também
sagrou-se campeão dessas competições, igualando-se ao Grêmio.
Quando se aproximava o
final do campeonato brasileiro de 2016 e o risco de rebaixamento do Inter
tornava-se cada vez mais evidente, eu me recordava dessa crônica, que havia
lido dezessete (17) anos antes. E aquilo que estava nela escrito, infelizmente
veio acontecer... como fora profetizado!!!
De consolo, tive apenas o fato
(o texto não cogitou a possibilidade desse acontecimento se repetir) do Grêmio novamente ter sentido o calor do inferno (rebaixamento para a segunda divisão) muito antes da tragédia
colorada.
C’est la vie!!!
Não sei se estou ficando
louco com estas projeções que fazem sobre as possibilidades do Internacional
descer à segunda divisão, mas o fato é que descobri num volume antigo de
profecias a Centúria 432 de Nostradamus, Livro 6, que se assemelha muito com a
situação vivida atualmente pelo futebol gaúcho.
Eis
a profecia:
“Durante séculos litigarão nas proximidades das geleiras duas tribos, a
dos três matizes e a de brasão purpúreo (vermelho). As legiões dos três matizes
conhecerão a quase dizimação e, depois de lambidas pelas labaredas do inferno,
dominarão o continente e serão agraciadas e reconhecidas no Oriente. A tribo do
brasão purpúreo conhecerá também o calor dos infernos, mas se recobrará e
ostentará também domínio continental e planetário”.
É impressionante esta
profecia de Nostradamus que tenho aqui na minha frente. Muita gente pode
acreditar que não se refere à dupla Gre-Nal e sim a nações que povoaram ou
povoarão o mundo.
Mas
em tudo parece ser a rivalidade Gre-Nal: “três
matizes” é o mesmo que tricolor. “Brasão
purpúreo” é a cor dominante do Internacional. Adapta-se também à profecia
quando determina que “as legiões dos três
matizes serão lambidas pelas labaredas do inferno”: foi o caso do Grêmio
quando baixou para a segunda divisão, exatamente como descreveu Nostradamus.
Mais
adiante a profecia fala que os três matizes “dominarão
o continente (isto é, serão campeões da Libertadores) e serão agraciados e
reconhecidos no Oriente (Tóquio)”.
E
por fim prevê que o Internacional (brasão purpúreo) “conhecerá também o calor dos infernos (segunda divisão)”, mas se
recobrará e acabará algum dia campeão da América e campeão do mundo.
Estou
mostrando este velho livro de profecias em que descobri esta centúria de
Nostradamus para os colegas daqui do jornal e eles quase não acreditam no que
leem. É arrepiante!
E tem uma aparência extraordinária com os fatos que já se desenrolaram e estão se desenrolando.
E tem uma aparência extraordinária com os fatos que já se desenrolaram e estão se desenrolando.
Para
mim não resta dúvida de que Nostradamus previu que o Grêmio e o Inter baixariam
à segunda divisão. E previu também que ambos seriam campeões da América e do
mundo.
Sobre
o Grêmio, toda a profecia de Nostradamus, já se cumpriu.
Falta só o Inter cair para a segunda divisão e ganhar a Libertadores e o Mundial.
Falta só o Inter cair para a segunda divisão e ganhar a Libertadores e o Mundial.
Tem
mais uma coisa: pode ser que não seja este ano que o Inter caia para a segunda
divisão, Nostradamus nunca se refere a datas em suas profecias.
Mas
um dia vai cair.
O
consolo é que é o mesmo Nostradamus quem afirma que um dia o Inter será campeão
da América e do mundo.
E o Inter imitará o Grêmio.
Quem viver verá.
Quem viver verá.
É
de arrepiar!
Coluna do jornalista Paulo Santana
Publicada no Jornal Zero Hora, edição de 26 de outubro de 1999.
Publicada no Jornal Zero Hora, edição de 26 de outubro de 1999.
Nenhum comentário:
Postar um comentário