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sábado, 18 de maio de 2019

Conceitos que se expressam



Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas geralmente não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando, apesar da palavra “perigo”, o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.

Não… Amor é um exagero… Também não… Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego???

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação... Esse negócio de amor é difícil de explicar.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Nazismo: um movimento de direita


Tá vendo essa pilha de livros acima?
Nela, apenas livros sobre o nazismo. Na minha especialização em História na PUC-SP, meu objeto de pesquisa foi a eugenia no cinema nazista. Tinha que ler sobre, certo? Vários livros muito bons, inclusive duas biografias de Hitler, uma de Joachim Fest e outra de Ian Kershaw (os dois maiores biógrafos de Hitler).
Sabe o que eu encontrei nessas minhas leituras?
Muita coisa, mas nunca (nunca mesmo) encontrei nenhuma menção ou dica de que o Nazismo teria sido um movimento de esquerda!

Mas tem um livro que eu li que não está nessa pilha. Ele tem evidências bem mais diretas sobre o assunto que vou compartilhar com vocês. O livro em questão é o Mein Kampf (Minha Luta), a autobiografia do Hitler escrita (perdoem a piada) por ele mesmo! Deem uma lida nessas citações abaixo e depois tirem suas próprias conclusões:

“Em um tempo em que os melhores elementos da nação morriam no front, os que ficaram em casa, entregues aos seus trabalhos, deviam ter livrado a nação dessa piolharia comunista” (p. 76)

“Não hesito em declarar que julgo os homens que arrastam o movimento de hoje na crise de divergências religiosas piores inimigos da pátria que qualquer comunista com tendências internacionais, pois converter o comunista é a tarefa do movimento nacional-socialista” (p. 239)

“Vencendo a minha relutância, tentei ler essa espécie de imprensa marxista, mas a repulsa por ela crescia cada vez mais.” (p. 30)

“Se o judeu, com o auxilio do seu credo marxista, conquistar as nações do mundo, a sua coroa de vitórias será a coroa mortuária da raça humana” (p. 32)

“Não precisamos dizer nada sobre os mentirosos jornais marxistas. Para eles o mentir é tão necessário como para os gatos o miar”. (p. 107)

“(...) para arranjar dez cadeiras no parlamento, ligam-se com os marxistas, inimigos de todas as religiões” (p. 118)

“Eis a verdadeira essência da doutrina marxista, se é que se pode dar a esse aborto de um cérebro, criminoso a denominação de “doutrina”” (p. 140)

“O sintoma da fraqueza que representam esses 15 milhões de marxistas, democratas, pacifistas e centristas, não é somente perceptível a nós, mas muito mais ao estrangeiro, que mede o valor de uma aliança conosco por esse peso morto” (p. 146)

“Mais do que qualquer outro grupo, os marxistas, ludibriadores da nação, deveriam odiar um movimento cujo escopo declarado era conquistar as massas que até então tinham estado a serviço dos partidos marxistas dos judeus internacionais. Só o título “Partido dos Trabalhadores Alemães” já era capaz de irritá-los”.  (p. 154-155)

... E ainda tem mais! Tá aqui o link do livro pra quem quiser ler:


Ele é domínio público. Custo zero. Só ler!!!


Aí quem sabe tu começas a pensar pela própria cabeça e para de ficar comprando e repetindo as ideias de quem nunca leu um livro sequer sobre o assunto.  

"Conhecimento é conquista" - FS



Felipe Schadt