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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Nietzsche para estressados - 09

Falar muito de si mesmo 
pode ser uma forma de se ocultar

AQUI ESTÃO CINCO MANEIRAS de aumentar a autoconfiança:
  
1. Faça com que seus atos falem por você. Quem precisa expressar constantemente o próprio valor transmite insegurança. É melhor construir em silêncio.

2. Reconheça seus pontos fortes. Identifique as virtudes das quais você tem consciência, bem como as que já o destacaram de outras pessoas, e pense em como aproveitá-las em benefício próprio e dos demais.

3. Neutralize os elementos que podem boicotá-lo. Algumas atitudes freiam nosso progresso, da mesma forma que relacionamentos negativos mimam nossa autoestima. Livre-se deles.

4. Aproveite as oportunidades. No trabalho ou no seu círculo social, veja cada nova situação como uma oportunidade para aprender. Essa atitude reforçará sua autoconfiança e sua autoestima.

5. Pratique exercícios físicos. A autoconfiança também aumenta quando usufruímos de um corpo saudável para enfrentar a vida. Fazer exercícios com regularidade aumenta a energia e libera endorfina, o hormônio da felicidade.

Extraído do livro "Nietzsche para estressados" de Allan Percy.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Os Melhores Poemas de Fernando Pessoa - 02 - Poema em Linha Reta


Pedimos aos leitores e colaboradores — escritores, jornalistas,  professores — que apontassem os poemas mais significativos de Fernando Pessoa. Escritor e poeta, Fernando Pessoa é considerado, ao lado de Luís de Camões, o maior poeta da língua portuguesa e um dos maiores da literatura universal. O crítico literário Harold Bloom afirmou que a obra de Fernando Pessoa é o legado da língua portuguesa ao mundo.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, em junho de 1888, e morreu em novembro de 1935, na mesma cidade, aos 47 anos, em consequência de uma cirrose hepática. Sua última frase foi escrita na cama do hospital, em inglês, com a data de 29 de Novembro de 1935: ‘I know not what tomorrow will bring’ (Não sei o que o amanhã trará).

Seus poemas mais conhecidos foram assinados pelos heterônimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro, além de um semi-heterônimo, Bernardo Soares, que seria o próprio Pessoa, um ajudante de guarda-livros da cidade de Lisboa e autor do “Livro do Desassossego”, uma das obras fundadoras da ficção portuguesa no século 20. Além de exímio poeta, Fernando Pessoa foi um grande criador de personagens. Mais do que meros pseudônimos, seus heterônimos foram personagens completos, com biografias próprias e estilos literários díspares. Álvaro de Campos, por exemplo, era um engenheiro português com educação inglesa e com forte influência do simbolismo e futurismo. Ricardo Reis era um médico defensor da monarquia e com grande interesse pela cultura latina. Alberto Caeiro, embora com pouca educação formal e uma posição anti-intelectualista (cursou apenas o primário), é considerado um mestre. Com uma linguagem direta e com a naturalidade do discurso oral, é o mais profícuo entre os heterônimos. São seus “O Guardador de Rebanhos”, “O Pastor Amoroso” e os “Poemas Inconjuntos”. Em virtude do tamanho, alguns poemas tiveram apenas trechos publicados. Eis a lista baseada no número de citações obtidas.

POEMA EM LINHA RETA
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado
[sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida…

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

12 coisas que as mulheres nem imaginam que achamos sexy


1. Cabelo molhado


2. Ela usando minha camisa e mais nada


3. Quando ela morde a pontinha do óculos


4. Quando ela anda pela casa só de calcinha


5. Um pouco de gordurinha pra ter onde pegar


6. Quando ela senta no meu colo para dar um beijo


7. O cheiro delicioso que deixam na casa depois do banho


8. O rosto dela visto de cima quando dorme no nosso peito


9. Quando ela acorda de calcinha e se espreguiça gostosamente


10. Ela lambendo os dedos depois de comer uma coisa muito gostosa


11. O jeito como andam descalças na ponta do pé quando o chão está frio


12. Quando elas, de vestido ou saia, se esticam pra pegar alguma coisa no alto

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

R.I.P. Gary Moore - Still Got The Blues

Guitarrista de primeiríssima mão que hoje completa 7 anos de sua morte.
Aqui posto uma linda música, um grande clássico, que me retrata: 

STILL GOT THE BLUES



Ainda Fico Triste

Costumava ser tão fácil entregar meu coração
Mas descobri do modo mais difícil
Que há um preço que se tem que pagar
Descobri que o amor não era meu amigo
Eu já deveria saber, após tantas vezes

Tanto tempo, foi há tanto tempo
Mas ainda fico triste por sua causa

Costumava ser tão fácil me apaixonar novamente
Mas descobri do modo mais difícil
Que é uma estrada que leva à dor
Descobri que o amor era mais que apenas um jogo
Você está jogando para vencer
Mas perde do mesmo jeito

Tanto tempo, foi há tanto tempo
Mas ainda fico triste por sua causa

Tantos anos desde que vi seu rosto
Mas aqui no meu coração há um espaço vazio
Onde você costumava estar

Tanto tempo, foi há tanto tempo
Mas ainda fico triste por sua causa

Embora os dias venham e vão
Há uma coisa que sei
Ainda fico triste por sua causa



Filho Da Puta e suas variações



Importante para o conhecimento gramatical.

A expressão “FDP” é adjunto adnominal, quando a frase for:
“- Conheci um político FDP.”

Mas se a frase for:
“- O político é um FDP”, daí é predicativo.

Agora, se a frase for:
“- Esse FDP é um político”, então é sujeito.

Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do político e diz:
“- Agora nega o roubo, FDP!!!” – aí é vocativo.

Finalmente, se a frase for:
“- O ex-ministro..., aquele FDP, desviou o dinheiro das estradas”, daí é aposto.

Que língua a nossa, não?!?
Agora vem o mais importante para o aprendizado:

Se estiver escrito:
“- Saiu da presidência em janeiro e ainda se acha presidente.” o FDP é sujeito oculto...

Os Melhores Poemas de Vinícius de Moraes - 06 - Soneto de Devoção


Sobre o poeta Vinicius de Moraes escreveu Carlos Drummond de Andrade: “Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural. Eu queria ter sido Vinicius de Moraes”.

Vinicius de Moraes nasceu no Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913, e morreu na madrugada de 9 de julho de 1980, aos 67 anos, devido a problemas decorrentes de uma isquemia cerebral.

Os poemas selecionados foram publicados nos livros “Cinco Elegias”, “Poemas, Sonetos e Baladas”, “Novos Poemas”, “Novos Poemas (II)” “Pátria Minha”, Livro de Sonetos” e “Antologia Poética”.

Soneto de Devoção

Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.
Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher é um mundo! — uma cadela
Talvez… — mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!