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segunda-feira, 26 de junho de 2017

O modo como o outro nos trata é problema dele... o modo como reagimos é problema nosso.


Ouso dizer que vivemos a “era do grito”, haja vista as farpas que se trocam, principalmente através das redes sociais.

Muitas pessoas respondem agressivamente aos posts alheios, sentindo-se protegidos pela tela do computador, como se estivessem no anonimato, tal é a violência com que se expressam virtualmente. No dia-a-dia, da mesma forma, o estresse tomou conta da maioria das pessoas, pois muitas delas vivem de cara amarrada, soltando fogo pelas ventas.

E a gente se fragiliza, sente-se mal, porque esse mal estar todo que permeia os relacionamentos interfere em nossa autoestima, em nosso respirar, em nossa essência. E a gente se machuca, fica triste, porque não vê mais gentilezas, não recebe gratidão, nem sorrisos sinceros.

Porque já temos tanta bagagem pra carregar, já criamos tantos problemas por nossa conta mesmo, que ninguém mais precisaria nos perturbar com assuntos que não são nossos.

Infelizmente, jamais teremos poder algum sobre o comportamento das pessoas à nossa volta, uma vez que ninguém parece querer poupar ninguém, hoje em dia, muito menos escolher as palavras e ponderar no tom de voz ou da escrita. O que poderemos – e deveremos – fazer é controlar a nós mesmos, tentando equilibrar nossos sentimentos enquanto vamos recebendo as porradas que teremos pela frente. Se o outro não tem freios, nosso íntimo que o freie.

Fato é que a forma como a violência e a agressividade são acolhidas determinarão o grau de sua intensidade no outro. Caso os gritos ecoem no vazio, caso os arroubos agressivos não encontrem terreno onde se instalar, a dor não vai para frente. Isso quer dizer que a maneira como nós recebemos o que nos oferecem é o que importa, pois seguramos em nós apenas o que quisermos. Não é fácil, mas será essencial ignorar aquilo de ruim e inútil que chegar até nós, com elegância e firmeza.


Embora iremos nos decepcionar com as pessoas e com o que dizem – com a maneira como dizem -, não poderemos acumular a negatividade que nos rodeia aqui dentro, ou nos tornaremos a cada dia menos fortalecidos para buscar os nossos sonhos. Teremos que lutar com o que temos, assim como deveremos deixar as pessoas se virarem com o que possuem, com a violência que carregam. Além disso, sempre haverá jardins gentis e coloridos onde poderemos repousar as nossas forças, junto a quem sabe argumentar sem agredir a ninguém.

Fonte: Revista raízes

sábado, 10 de junho de 2017

Nietzsche para estressados - 03

Todo idealismo perante a necessidade é um engano.

      UM DOS SLOGANS DA GREVE geral na França ocorrida em maio de 1968 era: "Seja realista: peça o impossível." Esse lema de grande beleza estética certamente teria feito Nietzsche se revirar na tumba.

    Para ilustrar a tríade otimista-pessimista-realista, um dito popular conta que o otimista inventou o avião, o pessimista não viaja de avião e o realista embarca usando paraquedas.

       Provavelmente existem momentos na vida para seguir cada uma das três abordagens. Por exemplo, diante de um projeto pessoal é preciso ser otimista desde o início, mas também pessimista na hora de se prevenir de futuras dificuldades e realista para administrar os esforços que, dia após dia, nos levarão em direção à nossa meta.

        Voltando ao pensamento de Nietzsche, ser idealista é uma boa forma de passar pelo mundo sem nos embrutecer nem renunciar a nossos sonhos antes do tempo. No entanto, a realização desses sonhos exige uma boa dose de sentido prático.


      Os sonhos são projetados por nosso arquiteto interior, mas, para transformá-los em realidade, é preciso despertar o pedreiro que também vive em cada um de nós.


Extraído do livro "Nietzsche para estressados" de Allan Percy.

sábado, 3 de junho de 2017

22 desenhos que mostram exatamente como é o amor nos dias de hoje.



Dizem que amor não se mede com palavras, mas sim com gestos. O artista coreano Puuung parece ter captado isso melhor do que ninguém. Fiquei absolutamente impressionada com as suas ilustrações.
No amor, cada pequena ação pode possuir um grande significado. Para os apaixonados, cada detalhe pode transmitir amor.
“O amor é algo que todo mundo entende. Ele aparece em formas que podem ser facilmente observadas em nossas vidas. Meu objetivo foi encontrar o significado do amor em nosso dia a dia e fazer dele uma peça de arte.”
Foi isso que o artista quis expressar com sua série de ilustrações “O amor é…”
Nela, um casal protagoniza situações cotidianas juntos, e como elas se traduzem em amor. São momentos retratados de maneira acolhedora, em que por meio dos desenhos e cores é possível sentir o carinho e a paixão do casal. É por meio de situações simples, como preparar o café da manhã ou passear juntos, que uma relação amorosa se transforma em algo lindo
Todas os desenhos demonstram coisas que fazemos no dia a dia, mas que são um gesto de amor e apreço para com a pessoa que amamos.