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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Mulher x Cocaína: Periculosidade e Efeitos


                   A conclusão – não precipitada, apenas preliminar – que se pode extrair de alguns trechos de músicas de determinadas canções, é a de que as mulheres são potencialmente mais periculosas que as “outras” drogas. Refiro-me especificamente à Cocaína e, mais especificamente ainda, aos trechos de duas canções de autoria de Cazuza e Léo Jaime que ora transcrevo:

                                      “(...) E por vc eu largo tudo,
                                      Carreira, dinheiro, canudo (...).”
...................................

                                        “Como é que um cara troca
                                        O brilho da carreira
Por uma carreira de brilho.
Sem saber se o vício,
                                        Distrai ou destrói.”

                   Não obstante o primeiro verso, em seu contexto geral, possuir duplo sentido (talvez pelos próprios conflitos vivenciados pelo autor, que deixo por ora de analisar), pode-se concluir, que o Homem pelo amor por uma Mulher, é capaz de largar tudo; tbém a Cocaína, mas principalmente a sua Profissão, esta fruto de um objetivo talvez planejada e almejada desde a sua infância.


                   Cabe recordar aqui a velha máxima “o trabalho dignifica o homem.”


                   Mesmo que não esteja explícito pelo compositor que o homem deixe de trabalhar, mas apenas largue sua carreira, concluo que qquer outra profissão por ele executada, mas não querida ou desejada, frustre parcialmente seus ideais que, para mim estão acima de tudo.


                   Já a Cocaína, pelo que se depreende no segundo verso, é vista como um elemento prejudicial ao exercício da atividade profissional do Homem, em grau muito inferior à Mulher, pois inclusive por ela (Mulher) ele é capaz de abandonar o uso de referida substância.


                   E tal ponto de vista vem a ser corroborada na segunda canção, pois o autor questiona o fato de abandonar um pelo outro.


                   Para falar a verdade, não questiona sequer isto, se analisarmos profundamente na forma como está exposta. Sim, pq além de por em dúvida a capacidade do Homem em cometer tal ato (e o faz com ares de decepção), interroga ainda, não o abandono total de um pelo outro, mas parcial, que é o “brilho” da carreira ao invés da perda ou cessação de seu exercício.


                   Exemplo disso podemos citar o que ocorreu com o pai da Psicanálise, Sigmund Freud em relação aos estudos da criação e elaboração do analgésico e anestésico, que o tornariam famoso e rico e, no entanto, por dedicação ao consumo da Cocaína, não foi possível concluí-los, deixando tais estudos em segundo plano. Sorte sua ter sido reconhecido pelos pesquisadores oficiais da criação daquelas substâncias, como o maior responsável pelos trabalhos por eles elaborados, enfatizando que não teriam sido possíveis sem a sua participação.


                   Hoje se sabe da importância dos estudos Freudianos passados mais de um século, mesmo que o relato supra tenha feito parte da vida do psicanalista.


                   Pelas letras das cações, podemos concluir que a Mulher é capaz de revirar a cabeça de um Homem, a ponto inclusive de fazê-lo abandonar sua carreira profissional, enquanto que a Cocaína não chega a tal extremo, acarretando isto sim, uma redução/perda da capacidade laborativa do Homem no desempenho de sua atividade profissional...

                   Mulher é foda!!!

                            Mas eita vício bom!!! rsss

                                      E qta dependência...


2 comentários: